quinta-feira, 21 de junho de 2012

Um Artista Garantido

Artista plástico do Garantido recria lenda da guerreira Naruna Amazona
Roberto Reis recria lenda da guerreira Naruna Amazona


De acordo com o artista plástico, as surpresas ficam para o momento específico da apresentação dentro do espetáculo maior no BumbódromoA obra artística do boi Garantido concebida para dar vida a alegoria do item 17, “Lenda Amazônica” no Festival 2012 reapresenta a mitologia da região através da aventura das heróicas guerreiras Amazonas, especificamente uma delas, a guerreira Naruna Amazona. Concebida pelas mãos do artista plástico Roberto Reis, a fantástica lenda vai recriar na arena
do anfiteatro o ambiente composto por mulheres indígenas que povoam o imaginário caboclo e que fazem da floresta um lugar mágico e único, constituído unicamente de belas mulheres, livres e bravas.


De acordo com o artista plástico, as surpresas ficam para o momento específico da apresentação dentro do espetáculo maior no Bumbódromo. “As personagens encenarão a lenda como que em um toque mágico dentro da estrutura alegórica, numa teatralização impressionante, com efeitos de luzes e cores”, assegura Reis.


O artista afirma ainda ser um espetáculo onde mais de 70 figurantes indígenas irão atuar. Diz se sentir honrado por receber a incumbência de produzir a alegoria. “Ter sido presenteado pelo Garantido com a confecção de uma alegoria no ano antes do centenário nada mais é que o reconhecimento pelo meu trabalho” ressaltou.


Há 12 anos como integrante da Comissão de Artes do Garantido, ele é responsável pela criação e confecção dos figurinos artísticos de todo o conjunto folclórico da agremiação nas três noites de disputa.


Roberto Reis recebe em 2012 a missão de ir além e vai se dedicar a criação da alegoria que representa a Naruna, a rainha das Icamiabas. Ele explica que apesar da carga artística no boi bumbá não é difícil enfrentar mais um desafio. “Adquirir a facilidade de recriar as lendas, fábulas, mitos e ritos indígenas em módulos alegóricos”, descreveu.


Para a obra ganhar a aparência real no ato de evolução, ele conta com o auxilio de efeito tecnológico da engenharia da arte parintinese montados em uma estrutura alegórica de 15 metros de altura. “Os movimentos de robótica estão presentes em todos os elementos que compõem o quadro teatral. A alegoria mostra, sobretudo, o imaginário caboclo-índigena da Amazônia”, conclui.

Fonte:
ACritica

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